A Igreja Matriz de Monchique, também designada por Igreja de Nossa Senhora da Conceição é o principal monumento do Concelho, destacando-se em parte pelo seu monumental e inigualável pórtico principal de época Manuelina.
Não se sabe ao certo a data da sua construção, mas o inicio das obras terão ocorrido durante o reinado de D. Afonso V (Século XV) e talvez sobre a anterior mesquita que existira em Monchique, visto serem visíveis “algumas reminiscências modejares, postas pelos artificies mouriscos locais que nele terão trabalhado” (José Rosa Sampaio).
Em Outubro de 1495, aquando da passagem de D.João II por Monchique, o templo é consagrado por esse rei, cujo acontecimento vem descrito na “Memória Paroquial” de 1758 pelo prior António de Figueiredo Aragão. Contudo, isto não prova que a Igreja já estivesse totalmente concluída nessa data.
Não se sabe ao certo a data da sua construção, mas o inicio das obras terão ocorrido durante o reinado de D. Afonso V (Século XV) e talvez sobre a anterior mesquita que existira em Monchique, visto serem visíveis “algumas reminiscências modejares, postas pelos artificies mouriscos locais que nele terão trabalhado” (José Rosa Sampaio).
Em Outubro de 1495, aquando da passagem de D.João II por Monchique, o templo é consagrado por esse rei, cujo acontecimento vem descrito na “Memória Paroquial” de 1758 pelo prior António de Figueiredo Aragão. Contudo, isto não prova que a Igreja já estivesse totalmente concluída nessa data.
Entrada e vista parcial da Igreja
O terramoto de 1755 deixou o edifício praticamente destruído, ficando apenas em pé a parede norte. Segundo a “Memória Paroquial” de 1758 “(…) ficou a igreja deste lugar bastante arruinada, e caindo-lhe a abóbada da capela-mor, a tribuna e torre e sacristia da mesma, e arruinou com a sua caída muita parte dos seus telhados (…)”. Na sequência desta catástrofe a Igreja Matriz esteve, portanto, vários anos fechada ao culto, tendo passado essa função para a Igreja da Misericórdia, visto ter sido o único templo religioso que não sofreu danos graves.
De planta longitudinal, a igreja é constituída por três naves de cinco tramos definidos por arcos assentes em colunas hexagonais.
Existem ainda mais dois portais secundários igualmente do período Manuelino, mas decorativamente mais simples quando comparados com o principal.
A Igreja Matriz está classificada como Imóvel de Interesse Público (IIP) desde 1997. Foi alvo de algumas obras de intervenção, tendo a mais recente ocorrido em 1994.
De planta longitudinal, a igreja é constituída por três naves de cinco tramos definidos por arcos assentes em colunas hexagonais.
Existem ainda mais dois portais secundários igualmente do período Manuelino, mas decorativamente mais simples quando comparados com o principal.
A Igreja Matriz está classificada como Imóvel de Interesse Público (IIP) desde 1997. Foi alvo de algumas obras de intervenção, tendo a mais recente ocorrido em 1994.
Interior da Igreja
Pórtico principal da Igreja, de Época Manuelina
Imagem de postal ilustrado dos anos 30 com pormenor para a janela
quadrada, onde actualmente existe um vitral, visível na primeira
imagem.
Imagem de postal ilustrado dos anos 60 - Vista parcial de Monchique
Bibliografia:
SAMPAIO, José Rosa, Igreja Matriz de Monchique – Os Quinhentos anos da sua História (1495 – 1995);
GASCON, José António Guerreiro, Subsídios para a Monografia de Monchique, Algarve em Foco Editora, 1993;
www.monumentos.pt
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