O número 23 da revista Panorama (revista Portuguesa de arte e turismo)
de 1945, volume 4º, apresenta um artigo intitulado “ALGARVE - grande zona
turística do futuro”, no qual são referidas varias povoações do Algarve, e a referência
a Monchique é a seguinte:
“A flora algarvia é riquíssima,
de surpreendente variedade. Junto do litoral, predominam os pinheiros mansos,
baixos e de espessas copas; nas serranias abundam os sobreiros, os azinheiros e
os medronheiros, encontrando-se ainda noutras zonas – principalmente nas terras
de Monchique – carvalhos e castanheiros. Ninguém ignora que a figueira é uma
das mais típicas espécies botânicas da província, mas poucos sabem que a
paisagem algarvia é valorizada por outro atractivo singular: a adelfeira (ou
loendro), pequeno arbusto de flores cantantes e de macia folhagem que prefere
adornar as margens bucólicas dos ribeiros.”
Um outro artigo designado “NOTA SÔBRE O ALGARVE” compreende a seguinte
alusão a Monchique:
“Caso àparte é a serra de Monchique
onde a constituição geológica do solo (granito e rochas granitoides aflorando
isoladas no meio do primário), a altitude, latitude e disposição do relêvo,
conjugando-se, permitem que se associem variedades de vegetação e vida que, no
resto do país, só separadamente e em pontos muitos diversos se podem observar.”
Capa da Revista com gravura das Caldas de Monchique do século XIX
Monchique: Vista Parcial
Capela das Caldas de Monchique
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